No dia em que eu mais precisei, tive amigos me ajudando, me dando o obro, então, decidi refletir sobre a amizade em si... Há um tempo atrás eu era aquela garota que pensava em amizade como o maior grude que você possa imaginar, era eu te amo toda hora, e se a pessoa não o dissesse para mim, achava que tinha feito algo errado e que ela estava chateada (não estou dizendo que amizade tem que ser a coisa mais fria do mundo também, vou tentar me explicar, rs). Claro que agora eu ainda gosto de ouvir um ‘eu te amo’, de receber um abraço, de me sentir querida, mas com moderação, né... Aprendi que a amizade não se baseia em quantos abraços eu ganhei da pessoa, ou quantos ‘eu te amo’ eu ouvi, mas sim, na confiança que ela deposita em mim e na confiança que eu deposito nela, ter um amigo é você saber pra onde correr quando a coisa esquentar, é você saber que pode ligar só pra perguntar se ela está bem, ou se deve ou não ir com aquela roupa, encurtando o assunto, é você saber que PODE confiar em qualquer situação! Penso que a amizade lembra um pouquinho a frase do Augusto Cury: "Só serei digna de asas se as utilizar pra levar outros a voar.", pois na amizade, é necessário ter um ombro amigo, é como se fóssemos anjos de uma asa só, e necessitassemos de uma outra pessoa, que nos completaria, que nos ajudaria a voar, que seria o nosso amigo. Aquele em que nós poderiamos contar, sempre! Amizade é um amor que nunca morre... Você pode ficar anos sem ver o seu amigo, mas a partir do momento em que vocês se verem, se abraçarem e começarem a conversar, seria como se vocês nunca tivessem desgrudado. O que de fato aconteceu, porque um estava sempre no coração do outro. A partir de tudo o que já me aconteceu em relação a amizades (tenho 14 anos, mas sou vivida hahaha), a frase que define minhas amizades agora é: “Tenho poucas amizades, mas tenho as melhores que um dia eu pudesse escolher, ou imaginar. Pelo simples fato de Deus ter selecionado e me dado todas elas”. Amigos, amo vocês.
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