terça-feira, 13 de julho de 2010

Ilusão..



Relato de uma jovem traída pela ilusão do mundo

“Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane, minha amiga, escrever esta carta que será endereçada a todos os jovens do Brasil, antes que seja tarde demais.

Eu era uma jovem ‘sarada’, criada em uma excelente família de classe média alta em Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre para mim e para meus dois irmão dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade, que eu nunca soube aproveitar.

Aos treze anos, participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até a final do concurso que selecionou as novas Paquitas da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo.

Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de ‘Floripa’, Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.

Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer ás pessoas saradas, física e mentalmente.

Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no ‘Bude’, famoso barzinho na Rua XV.

Á noite fomos ao ‘PROEB’ e no ‘Pavilhão do Galego’ tinha um show maneiro da banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação era trimaneira*.

Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mão o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta-feira, primeiro dia de OKTOBER, tomei meu primeiro porre de chopp.

Que sensação legal, curti a noite inteira ‘doidona’, beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o chopp numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os ‘megenha’, porque menos não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os otários não percebiam.

Lá pelas 4hrs. Da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase ‘vomitei as tripas’, mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram um AP no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao AP dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso ‘Cigarro de Maconha’, que me ofereceram.

No começo resisti, mas chamaram a gente de ‘catarina careta’, mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte, antes de ir embora, experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o ‘Marcos’ fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem naquele dia. Retornamos a ‘Floripa’ mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino ‘DRUGS’. Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente química a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano.

Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria.

Eu e a galera descobrimos que misturando cocaina com sangue, o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa, e sim, o sangue que cada u cedia para diluir o pó.

No inicio a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a ‘branca’ a R$10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente R$20,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias.

Saia na sexta-feira e retornava aos domingos com meus ‘novos amigos’. Ás vezes a gente conseguia o ‘extasy’, dançávamos nas ‘Points’ da noite inteira e depois... farra!

O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no inicio eu disfarçava e diziam que eles não tinham nada a ver com a minha vida...

Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas.. os poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saia da Clinica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo : escola, cons amigos e família. Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi decretada: descobri que havia contraído o vírus da AIDS. Não sei se me picando, ou através das relações sexuais muitas vezes sem camisinha.

Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha.

Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo.

Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.

Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca.. Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais para mim.

OBS: Patricia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de Patricia, veio a comunicar que Patricia veio a falecer 14 horas mais tarde depois que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.

Recebi esse e-mail tem um tempo, mas fui lê-lo outra vez esses dias, quando li, o texto me tocou muito,porque é realmente o que acontece com muitas pessoas, elas pensam estar livres, quando na verdade estão completamente acorrentadas pelo mundo.

E eu fiquei me perguntando, o que, na verdade,era liberdade, e Deus falou muito comigo em Gálatas 5:13 que diz: “Porém, vocês irmãos foram chamados para serem livres. Mas não deixe que essa liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana domine vocês.” Não devemos deixar que a nossa natureza, a nossa carne nos faça pecar, e depois colocar a culpa na palavra de Deus, só porque dizia que devíamos ser livres, o Senhor é bem claro cm tudo o que Ele fala.

Quando pecamos, sentimos prazer, felicidade, nos sentimos bem, porém, só no momento, depois que nós colhemos as conseqüências, dói, nos dá infelicidade e não temos prazer em nada na vida. Porém, quando estamos livres em Cristo, temos uma alegria de 365 dias, nos sentimos bem, amados, temos prazer no que fazemos..

Eu tava conversando com um amigo meu esses dias e ele disse assim :”E não importa o que vão pensar de você, porque nós temos que dar valor a opinião do Criador e não da criatura, o que Deus acha sobre você vale muito mais do que a opinião de qualquer um, isso é ser livre..” E não é que ele tinha razão? Ás vezes, fazemos coisas erradas pelos outros nos chamarem de “careta” por não nos aceitarem como somos, mas, depois do que ele disse, tenho mais nada a declarar..

Mas a decisão é sua, escolhe ser “livre” no mundo ou LIVRE em Jesus?

Beeijos, Ivana. x)

1 comentários:

andreia disse...

ser verdadeiramente livre e quando temos a liberdade de dizer não ao pecado.Quando estamos no mundo temos a ideologia que liberdade é poder fazer todos os tipos de besteiras que nos atrai, assim que eu aceitei jesus em minha vida em tinha dificuldade de deixar a bebida alcoólica e quando encontrava os amigos e eles me ofereciam eu sofria em não poder beber, a minha mente ficava presa naquilo e eu acabava aceitando. Hoje eu sou liberta e a bebida não mais me atrai não consegue me prende mais.....isso significa que sou LIVRE...fui em um aniversário e minha tia me perguntou se eu aceitava uma cerveja,logo após a pergunta sem esperar eu responde-la ela disse :ai esqueci vc não PODE né?.....ai que eu respondi : posso sim, mas eu NÃO QUERO!!!!!!
isso é ótimo né? essa é a liberdade que cristo nós dá!!!! de dizer não quero ao pecado ....por isso que Jesus é maravilindo!!!

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